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Lojistas prometem guerra judicial contra shoppings por redução de aluguel

Com fluxo de visitantes reduzido, aumento na cobrança de aluguel por parte dos administradores de shopping centers deixa lojistas furiosos

Por Felipe Mendes 30 nov 2020, 19h45

A retomada das vendas no comércio ficou para trás. Nesta Black Friday, o que se viu foram ofertas pouco atraentes para os consumidores e perda de faturamento para muitos lojistas do varejo físico. Passado o evento promocional, algo tem deixado os empresários que atuam em shopping centers aflitos. Insatisfeita com as novas taxas de aluguel e de condomínio sugeridas por alguns complexos comerciais, a Associação Brasileira de Lojistas Satélites, a Ablos, prometeu uma guerra judicial contra vários administradores de shopping centers. O motivo é a alta do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Segundo Tito Bessa Jr., presidente da Ablos e fundador da rede de lojas TNG, alguns espaços estão solicitando um reajuste na casa de 25%. “Os shoppings estão com um fluxo de clientes 40% menor. Em vez de dar descontos, eles estão querendo um reajuste que às vezes passa de 20%, chegando a 25% em alguns casos. Vamos resolver isso na Justiça”, ameaça. “É impossível pagar isso. Os lojistas já estão ‘anêmicos’, o que eles querem tirar a mais de nós?”

No mercado imobiliário, há um movimento de troca do indexador de aluguel. Ao invés de calcular a taxa pelo IGP-M, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é adotado. A entidade tem pedido que administradores de shopping centers também adotem essa postura. “Estamos enviando uma carta aos shoppings solicitando isso como solução. Não seria o melhor do mundo para nós ou para eles, mas seria uma solução plausível”. A proposta da Ablos é que o IPCA substitua o IGP-M pelo período de 12 meses. A partir daí, a depender da evolução ou não do IGP-M, o modelo antigo poderia voltar a ser adotado. “Ninguém está pedindo alteração de contrato para sempre, é só pelos próximos 12 meses. As administradoras imobiliárias estão começando a entender que o cálculo pelo IGP-M é insustentável. Falta os administradores de shoppings entender”, diz. “Quem não quiser entender, vai brigar na Justiça”. A reportagem entrou em contato com a Associação Brasileira de Shopping Centers, a Abrasce, mas não obteve retorno até o momento desta publicação.

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