Google, Meta, Twitter e Mercado Livre dizem que PL incentivará Fake News
Gigantes se unem para tentar mudar rumos do projeto que tramita no Congresso
Google, Meta e Twitter estão se mobilizando para tentar mudar os rumos do projeto de lei que tramita no Congresso Nacional, e que foi apelidado de PL das Fake News. As empresa alertam que o projeto faz tudo menos desestimular a Fake News. Chama a atenção que também a gigante Mercado Livre, que opera o maior marketplace da América Latina, esteja se manifestando em carta aberta junto com as Big Techs. O interesse do Mercado Livre é acompanhar de perto o que acontece na tramitação do projeto que já chegou a incluir as plataformas de comércio eletrônico no escopo.
Em carta, as empresas dizem que do jeito que o texto está sendo tratado, elas temem uma enxurrada de processos judiciais caso decidam tomar medidas rápidas para evitar proliferação de fake news. Também dizem que o pagamento por notícias da forma como está sendo estruturado poderá desincentivar sites de comunicação de menor porte. Além disso, as empresas dizem que milhões de pequenos comerciantes serão prejudicados com a mudança na forma como os anúncios nas grandes plataformas são hoje distribuídos.
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