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“Estado deve facilitar investimento privado”, diz economista de Ciro

Segundo Nelson Marconi, não há risco de a taxação de grandes fortunas ou a lei antiganância fomentarem a saída de investimentos no Brasil

Por Victor Irajá Atualizado em 25 ago 2022, 13h02 - Publicado em 25 ago 2022, 11h33

Coordenador da campanha de Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência da República, o economista Nelson Marconi, professor da Fundação Getulio Vargas, afirma que a proposta de aumentar investimento público não envolve “posição ideológica”. Em entrevista ao Radar Econômico, ele afirma que a agenda não seria conflituosa com o interesse de empresários. “Ciro defende que precisamos aumentar o investimento em infraestrutura. Não há posição ideológica sobre quem deva realizar o investimento. Poderá ser feito por meio de gastos públicos, concessões e PPPs. Portanto, não há conflito com os empresários, muito pelo contrário. Haverá planejamento para retomada das áreas paradas, expansão do saneamento, da malha ferroviária e preferencialmente executados pelo setor privado”, diz Marconi.

“Em áreas em que a iniciativa privada não tiver interesse em atuar, por falta de retorno imediato ou caso o retorno seja insuficiente para estimulá-la a investir, o setor público deve participar”, diz o economista. “O Estado deve facilitar o investimento privado, e atuar diretamente quando for necessário desenvolver uma tecnologia ou um setor estratégico que não for de interesse do setor privado. Estamos fortemente preocupados em estimular o crescimento e o investimento privado, beneficiando os empresários e toda a população, por consequência”, afirma ele.

Segundo Marconi, não há risco de a taxação de grandes fortunas ou a lei antiganância — que limita as cobranças por crédito — fomentarem a saída de investimentos no Brasil. “Nós estamos propondo a taxação em 0,5% da riqueza acima de 20 milhões de reais. Os países desenvolvidos possuem preocupação semelhante à nossa, e o próprio governo americano vem propondo medida semelhante. Há um certo consenso sobre a necessidade de os super ricos pagarem impostos sobre a sua riqueza que aliviem a pobreza em todo o mundo”, defende Marconi. “A arrecadação do imposto sobre grandes fortunas se destinará exclusivamente a financiar o programa de renda mínima que estamos propondo para eliminar a pobreza, garantindo que nenhuma pessoa tenha uma renda mensal inferior a 417 reais, que é a linha de pobreza. O benefício médio por família, para atingirmos esse objetivo, é estimado em 1.011 reais”, afirma.

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