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Por Pedro Gil (interino)
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Endividamento e inadimplência apresentam queda em novembro

O número de endividados representa 76,6% das famílias do país, o menor nível desde janeiro de 2022, segundo a CNC

Por Pedro Gil Atualizado em 6 dez 2023, 15h30 - Publicado em 6 dez 2023, 12h57

O número de brasileiros endividados em novembro chegou ao menor nível desde janeiro de 2022. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de pessoas com dívidas a vencer apresentou uma redução pelo quinto mês consecutivo, representando 76,6% das famílias no país. Seguindo a tendência de queda, o número de inadimplentes também recuou em novembro, totalizando 29,0%, o menor nível desde junho do ano passado.

O levantamento também aponta uma queda no número de pessoas que afirmaram não ter condições de pagar as dívidas de meses anteriores, chegando a 12,5%. As contratações no período de fim de ano são um dos fatores que favoreceram os orçamentos domésticos. Para o especialista Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios: “A queda foi impulsionada com o recuo da inflação, redução da taxa de juros e o aumento das oportunidades temporárias de final de ano. Os fatores reduzem a necessidade de recorrer às modalidades de crédito e melhoram o orçamento familiar”.

O cartão de crédito continua sendo a modalidade com a qual as famílias mais se endividam, representando 87,7%. O resultado aponta um aumento de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Lamounier aponta que a linha de crédito é vista como um valor adicional ao orçamento mensal e os altos juros pioram o cenário. “As famílias brasileiras vêm utilizando a modalidade para compras do dia a dia, e a capacidade de parcelamento levou-as a acreditar que ao dividir uma compra a dívida fica menor, quando na realidade as pessoas estão apenas antecipando as dívidas do próximo mês”, explica.

O crédito consignado e o financiamento imobiliário também aumentaram no ano (0,5 p.p. e 0,4 p.p., respectivamente), porém as outras modalidades perderam representatividade na carteira de crédito dos consumidores. Os carnês tiveram uma queda de 2,2%, seguidos do financiamento de carro (0,6%) e cheque especial (0,3%). No mês, os homens tiveram as principais dívidas no cartão de crédito e as mulheres no crédito pessoal, modalidade com menores taxas de juros.

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O especialista ressalta que, apesar da queda, o número de endividados continua alto, com isso a educação financeira deve ser mais incentivada entre os brasileiros. A falta de consciência sobre os gastos ocasiona o endividamento de muitos jovens que não conseguem manter as finanças pela ausência de instrução apropriada. “Essa compreensão beneficia não apenas o detentor do dinheiro, mas todos ao redor. Anotar os gastos e destacar as prioridades auxilia no planejamento para que se tenha condições saudáveis de se manter financeiramente, sem gastos por impulso”, finaliza Lamounier.

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