Eletrobras: atraso em análise pode pressionar cronograma de privatização
VEJA Mercado: expectativa é finalizar o processo de privatização da companhia até maio de 2022
O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, admitiu em conferência com investidores que um eventual atraso pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na primeira análise do processo de privatização da companhia pode pressionar o cronograma da empresa. “A gente tem conversado com o TCU e o Ministério de Minas e Energia desde o início do processo, e nossa percepção é de que está dentro da normalidade.
Prevíamos a primeira análise até novembro ou início de dezembro. Não é um grande dificultador, mas se virar o ano vai pressionar o nosso cronograma”, disse o executivo. O eventual atraso por parte do TCU veio à tona após a informação de que o órgão poderia retaliar o governo por ter sido deixado de lado no leilão do 5G, segundo o jornalista Lauro Jardim. O tribunal encerra os trabalhos no ano em 8 de dezembro e só volta a funcionar em 26 de janeiro.
Importante lembrar que o ministro da Economia, Paulo Guedes, via uma janela de oportunidade para o processo até os meses de setembro e outubro, mas, agora, a Eletrobras trabalha com uma data-limite para a conclusão da privatização até 14 de maio.