Dólar perde fôlego e cai ao menor nível desde junho de 2024
Lá fora, o temor de shutdown nos EUA se dissipa; aqui, Copom mais suave e inflação menor animam o real
O dólar parece ter tirado férias antecipadas. A moeda americana caiu nesta terça-feira 0,62%, fechando a R$ 5,2746 — menor cotação dos últimos 17 meses. No ano, já despencou 14,6%. Parte do alívio veio de fora: o fantasma do shutdown nos Estados Unidos começou a se dissipar, e o mercado financeiro voltou a respirar. Por aqui, a ata do Copom soou menos dura e o IPCA de outubro trouxe boa surpresa — alta de apenas 0,09%, quase metade da expectativa de 0,16%. Resultado: o real aproveitou a maré e surfou bonito.
Enquanto isso, no mercado americano, o dólar também perdeu força frente a moedas como o euro e o iene. O motivo? O mercado de trabalho dos EUA dá sinais de cansaço, e com menos empregos e menos confiança há mais chances de o Fed aliviar o pé nos juros.
O Índex U.S. Dollar, o famoso DXY, criado pelo Federal Reserve nos anos 1970, mede exatamente isso: o vigor (ou a ressaca) do dólar frente a uma cesta de moedas (euro, iene, libra, dólar canadense, coroa sueca e franco suíço), caiu ontem 0,15%, mostrando que o mundo está mais disposto a correr riscos neste momento. Bom para o real.
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