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Como se deu o cessar-fogo entre Josué e Paulo Skaf na Fiesp

Opositores do atual presidente avaliam que Gomes, agora, ‘entendeu o que é a federação’

Por Felipe Mendes, Victor Irajá Atualizado em 30 jan 2023, 18h05 - Publicado em 30 jan 2023, 17h50

Em seu discurso que abriu a cerimônia de boas-vindas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta segunda-feira, 30, o presidente da entidade, Josué Gomes da Silva, fez questão de cumprimentar seu antecessor e padrinho eleitoral Paulo Skaf. Depois de verem seus nomes envolvidos numa disputa sem precedentes pelo comando da entidade nos últimos meses, Skaf e Gomes selaram as pazes em uma confraternização realizada na última quinta-feira, dia 26, embate que ganhou contornos dramáticos quando o vice-presidente Elias Miguel Haddad anunciou aos funcionários que estava assumindo a presidência da Fiesp de forma interina, no dia 20.

A disputa se deu graças à insatisfação de sindicatos menores com a perda de representatividade dentro da entidade. Após a convocação de uma assembleia para debater as indiferenças, opositores votaram e decidiram pelo impeachment de Gomes, que prometeu judicializar a questão. Com o cessar-fogo, opositores avaliam que Gomes, agora, “entendeu o que é a Fiesp”. “O Josué vai compartilhar a gestão com os sindicatos. Ele entendeu a necessidade disso na reunião que fizemos na última quinta-feira”, afirma um dos articuladores do movimento de deposição do presidente. “O Josué falou que deveria ter ligado para o Paulo e conversado mais com ele nos últimos tempos. E pediu que os presidentes dos sindicatos indiquem nomes para a formação de um novo conselho. Ele prometeu deixar a porta aberta para nós. Foi uma conversa muito boa.”

Segundo essa fonte, Gomes assumiu um compromisso de distribuir mais cargos aos sindicatos insatisfeitos. Como a entidade nomeia seu conselheiros a cada começo de ano, há essa possibilidade, uma vez que os mandatos de 2022 ainda não foram renovados. “A gente passou uma esponja na lousa. Ninguém vai ficar remoendo os problemas”, diz esse empresário, pouco antes de cair em contradição. “Nós até tínhamos feito uma resposta pesada sobre a carta na qual ele chamou a assembleia que fizemos de clandestina. Foi ofensivo da parte dele. Mas decidimos esperar esse encontro”. E assim o suntuoso edifício da Fiesp na Avenida Paulista ganha um suspiro de paz.

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