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Como o preço do gás ficou negativo na Europa em meio à guerra?

VEJA Mercado: contratos caem vertiginosamente mesmo diante dos cortes impostos pela Rússia

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 out 2022, 22h37 - Publicado em 28 out 2022, 11h28

Na última segunda-feira, 24, os preços do gás holandês para entrega dentro de uma hora caíram abaixo de zero euros, segundos os dados da Intercontinental Exchange. Os preços de referência dos futuros de gás natural caíram 20% em apenas uma semana e já derretem mais de 70% frente às máximas do final de agosto. A explicação para esse movimento surpreendente em meio à guerra na Ucrânia e à interrupção no fornecimento de gás pela Rússia está nos elevados estoques da Europa. Como os europeus já previam uma crise sanitária em função da guerra, decidiram estocar gás para o inverno, mas estocaram até demais. “Esse processo de estocagem aqueceu de maneira violenta os preços do gás europeu em agosto. Só que, por outro lado, houve uma exacerbação de estoque – que será usado em algum momento –, mas que tem gerado repercussão negativa nos preços de alguns contratos”, avalia Matheus Spiess, analistas da Empiricus.

Apesar do forte armazenamento de gás na Europa e do movimento de baixa nos preços, a leitura é de que a guerra na Ucrânia e seus efeitos geopolíticos não devem cessar tão cedo e que, portanto, a tendência é de os preços ganharem tração novamente. “As relações entre os europeus e os russos foram deterioradas de maneira considerável, de tal forma que nem mesmo o fim da guerra normalizaria o cenário rapidamente. Leva algum tempo até que se normalizasse o fornecimento de energia por meio de novos terminais, novos gasodutos e novas alternativas mais sustentáveis. No curto prazo, a pressão deve continuar”, conclui Spiess.

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