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Como a inflação só piorou e está levando Bolsonaro para as cordas

Em apenas 5 meses, inflação chegou ao que se esperava para o ano todo

Por Josette Goulart Atualizado em 24 Maio 2022, 16h00 - Publicado em 24 Maio 2022, 15h58

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, dizia em entrevistas lá pelos idos de março que a chance de  reeleição era grande e colocou como condicionantes a queda da inflação e do desemprego. Mas de lá para cá, a situação de Bolsonaro só se complicou. No início do ano, o mercado esperava que 2022 terminasse com uma inflação em torno de 5%. Ainda é maio e a inflação acumulada já está beirando os tais 5% e boa parte do mercado já esperava uma inflação de 10% até o fim do ano. A prévia de inflação para maio veio acima das expectativas, a ponto de analistas já considerarem um período mais longo que o esperado para aumento dos juros por parte do Banco Central. O IPCA-15 ficou em 0,59% e o mercado esperava 0,45%.

Os preços dos combustíveis só sobem, piorando a situação e é por isso que Bolsonaro tem esbravejado sobre a Petrobras em suas lives e que levou agora à terceira mudança do comando da empresa. Bolsonaro e o Centrão estão eleitoralmente empenhados em tentar reduzir ou, pelo menos, manter os preços dos combustíveis, seja criando dificuldades na diretoria da Petrobras, seja tentando reduzir impostos via projeto no Congresso que limite ICMS, por exemplo. A ideia do Congresso é também reduzir imposto para os preços da energia elétrica, apesar de o próprio Congresso ter criado uma série de penduricalhos que foram encarecendo os preços.

O ministério da Economia também tem promovido uma série de redução de impostos de importação para tentar baixar na marra os preços, em geral. As pesquisas também mostram o tamanho do problema para Bolsonaro. A última rodada da XP/Ipespe mostra que 72% dos eleitores perceberam aumento dos preços nos últimos meses e 41% ainda esperam que os preços aumentem muito mais nos próximos meses.

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