Com mensagem confusa do Banco Central, cada banco faz sua previsão
VEJA Mercado: ninguém sabe até quando a taxa Selic vai subir
O Banco Central divulgou nesta quarta-feira, 10, a ata da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) e, no fundo, a mensagem não foi muito compreendida pelo mercado. A dúvida que paira entre os grandes bancos é sobre quando o ciclo de alta da taxa básica de juros vai acabar e, com a falta de clareza, sobraram palpites entre os analistas. O Credit Suisse é o mais arrojado e já coloca na conta que a Selic vai parar nos 14%. O Itaú BBA é um pouco mais contido, mas só um pouco, e aposta em mais duas altas de 0,5 ponto percentual, o que faria os juros subirem a 13,75% ao ano. Já o Santander projeta uma Selic a 13,25%, mas confessa que não tem muita certeza disso. “Em nossa opinião, a ata da última reunião do Copom pouco esclareceu se a caminhada na reunião de junho será a última do ciclo de aperto monetário em curso, embora alguns trechos nos deram a impressão de que este deveria ser o caso”, disseram os analistas do banco. Fato é que os juros mexem bastante com os pregões da bolsa e qualquer ajuste de rota, seja de aperto ou de alívio, deve ser precificado pelos investidores.
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