Bolsonaro, Petrobras e o preço do petróleo: a queda de braço continua
Apesar de aparente trégua, clima de guerra entre as partes deve voltar com força após companhia anunciar novos reajustes para o diesel e a gasolina
Ano novo, vida nova? Nem tanto. Na Petrobras, a política de preços da gasolina e do diesel, combustíveis que foram reajustados na última terça-feira, 11, gerou uma gritaria entre políticos e representantes do setor de caminhoneiros. O filme é repetido e nos bastidores da companhia, os executivos de alta patente já precificam que o Congresso voltará a discutir uma saída que limite os preços da commodity praticados no país. “Políticos não param de procurar holofotes, nunca, infelizmente”, diz um executivo da companhia ao Radar Econômico, que, no entanto, acredita que a tentativa de ‘atacar’ a empresa será em vão. “Acho que eles já viram que podem até mudar o CEO da companhia, mas a lógica sempre será mais forte do que o nome sentado na cadeira. Não adianta tentarem fazer algo ‘ilegal’ para dar prejuízo para a Petrobras”, complementa, sobre a discussão dos preços do combustível.
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