Bolsa em queda: nem na pandemia o Ibovespa caiu tantas vezes seguidas
VEJA Mercado: já são oito sessões seguidas em baixa
O Ibovespa fechou a sua oitava sessão consecutiva em queda, é a maior sequência desde setembro de 2015, quando os mercados viviam praticamente as mesmas incertezas de hoje em dia, com aumentos de juros no radar, desaquecimento da economia chinesa e estresse no ambiente político. Hoje, a queda foi de 0,5%, aos 102.065 pontos. Em 2022, o índice que estava no positivo até maio, agora recua 2,63%, muito próximo das mínimas do ano. Nesta terça-feira, 14, o Ibovespa foi pressionado pelas siderúrgicas e mineradoras, que estão devolvendo parte dos ganhos das últimas semanas em função de um novo aumento de casos de Covid-19 no Brasil. Além disso, a nova perspectiva de aumento de 0,75% nos juros americanos também traz volatilidade e incertezas ao mercado e ajuda o dólar a subir. A moeda americana fechou em alta de 0,4%, a 5,133 reais. Para fechar o pacote, o velho risco fiscal com a PEC dos Combustíveis que promete uma compensação aos estados que zerarem os impostos sobre a gasolina, o diesel e o etanol. Enquanto os investidores ainda digerem e precificam todas essas informações, a bolsa não para de cair.
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