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Bolsa cai e dólar sobe com medo dos rumos dos juros americanos

VEJA Mercado: bolsa negociaram sem direção diante das incertezas que rondam a próxima reunião do Fed

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jan 2022, 18h32

VEJA Mercado | Fechamento | 24 de janeiro.

Previsibilidade. É essa palavrinha que tem faltado no dicionário dos investidores, e a ausência dela tem feito os mercados negociarem sem direção. O conselho do Federal Reserve Bank, o banco central americano, vai se reunir amanhã, 25, e na quarta-feira, 26, para definir os rumos da política norte-americana de juros, mas ninguém sabe o que vai acontecer. “Juro faz muito preço, especialmente depois de um longo período de juros praticamente zerados nos EUA”, diz Phil Soares, chefe de análise de ações da corretora Órama.

Depois de registrar a pior semana desde 2020, os índices Nasdaq e S&P 500 chegaram a afundar quase 5% nesta segunda-feira, mas recuperaram parte do fôlego depois de um leilão de 54 bilhões de dólares em títulos do Tesouro americano e fecharam no zero a zero. O Ibovespa seguiu na mesma toada e, depois de ter batido a mínima de 106.600 pontos no meio da tarde, esboçou reação e fechou aos 107.937, ainda assim uma queda de 0,92% em relação ao pregão de sexta-feira. O dólar fechou em alta de 0,88%, a 5,503 reais.

A incerteza tem dominado as mesas porque não se sabe em que medida o Fed vai acelerar a redução da compra de títulos públicos para arrefecer a inflação nos Estados Unidos. Há quem aposte até na venda de títulos no curto prazo, como o banco Credit Suisse. “As empresas que não dão lucros robustos ou que dependem do consumo vão sofrer mais com esses juros. Já aquelas com resultados mais substanciais e menor sensibilidade aos juros são as que têm segurado o índice”, diz Soares.

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No Brasil, as varejistas e as companhias de tecnologia foram as mais prejudicadas no pregão. Magazine Luiza e Banco Inter afundaram 6,9% e 6,7%, respectivamente. Já Marfrig, BRF e Usiminas, que possuem parte relevante das receitas em dólar, subiram 4,9%, 2,4% e 2,3%, nessa ordem. O BTG Pactual revelou que estima uma alta potencial de 55% nas ações da Usiminas para os próximos meses.

Leia mais em: O pior janeiro de todos: a apreensão do mercado para a reunião do Fed

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