Augusto Aras vira esperança para empresas envolvidas na Lava-Jato
Emissários de companhias que firmaram acordos de delação veem no atual PGR a inclinação pela aprovação de postergação e diminuição de dívidas
Grandes empresas no centro da Operação Lava-Jato veem com bons olhos a possibilidade de renegociar as dívidas e pendências referentes aos acordos de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda sob a gestão do presidente Jair Bolsonaro. Emissários das principais companhias envolvidas nas investigações procuram diminuir os valores a serem pagos à União, protelar os prazos para a liquidação dos acordos e pleiteiam, inclusive, o uso de precatórios como uma alternativa para sanar seus débitos junto ao poder público. Esses executivos acreditam que, apesar de ainda esperarem uma sinalização clara, o atual procurador-geral, Augusto Aras, estaria inclinado a atender às demandas das empresas.