As consequências do rebaixamento da nota de crédito dos EUA para a bolsa
VEJA Mercado: agência de classificação de risco Fitch rebaixou nota americana de AAA para AA+
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de crédito dos Estados Unidos de AAA para AA+. Na prática, a maior economia do mundo manteve seu grau de investimento, mas com um viés negativo para as agências. A revisão acontece depois de uma série de aumentos nas taxas de juros americanas e também do nível de endividamento do país. Em junho, foi aprovado pelo Congresso local uma elevação no teto da dívida dos EUA. Alguns economistas avaliam que o rebaixamento já era esperado e que, de certa forma, foi tardio porque os fatores já assombravam o país há alguns meses.
O impacto de curto prazo deve ser negativo para os mercados de renda variável, mas a perspectiva é neutra para os próximos meses. “As incertezas devem aumentar nos próximos dois ou três dias, mas o mercado deve tomar rumos próprios depois disso. Historicamente, os efeitos são reduzidos ao longo das semanas uma vez que a conjuntura americana ainda é bastante razoável e o país manteve seu grau de investimento”, avalia Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, em entrevista ao VEJA Mercado. O dólar comercial fechou em alta de 1,3% na última quinta-feira, 1°. Por volta das 11h desta quarta-feira, 2, a moeda subia 0,5%, cotada a 4,81 reais.
Siga o Radar Econômico no Twitter