Acenos de China, Rússia e EUA provocam curto-circuito no mercado
VEJA Mercado: bolsas iniciam a semana sem direção definida
Na manhã desta segunda-feira, 5, as bolsas asiáticas negociam em alta, enquanto as europeias e os futuros americanos abrem a semana em baixa. No radar dos investidores, os mais diferentes assuntos e seus efeitos. Na China, as agências estatais informam que as autoridades locais estão otimizando suas respostas ao novo surto de coronavírus e suspendendo as medidas temporárias de controle e testagem em massa em função da elevação nos índices de vacinação e da “experiência de contenção acumulada no país”. As bolsas locais e os preços das commodities sobem, mas tal movimento não provocou um efeito dominó no resto do mundo. Na Europa, a Rússia já mandou avisar que não vai vender petróleo aos países que endossarem o preço-teto de 60 dólares o barril imposto pela União Europeia. Além disso, os índices de confiança na economia de alguns países do grupo foram divulgados e seus números vieram abaixo do esperado.
Já nos Estados Unidos, a expectativa cresce pela próxima reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), daqui 10 dias. Os dados de emprego no país em novembro foram mais fortes que o esperado e os investidores adotam cautela pela postura do órgão no próximo encontro. No Brasil, o mercado segue aguardando pelo início da tramitação da PEC da Transição e pelo anúncio da equipe ministerial do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.