Ação da Sabesp só superou Equatorial após Tarcísio avançar em privatização
Valor de R$ 67 oferecido pela Equatorial pela Sabesp nunca havia sido alcançado até novembro de 2023
![Reservartório da SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/06/alx_sabesp_original.jpeg?quality=90&strip=info&w=1000&h=720&crop=1)
O preço por ação proposto pela Equatorial por 15% de participação na Sabesp, R$ 67,00, é um valor que só foi atingido em bolsa quando a privatização da empresa estava em estágio avançado. A primeira vez que o papel atingiu esse patamar foi em 24 de novembro de 2023, um dia depois de o projeto de lei que autoriza a operação ser aprovado pelas comissões da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Antes deste dia, o valor mais alto que a ação da empresa havia atingido foi R$ 65,67, em 21 de fevereiro de 2020. Dias antes, o então governador João Doria havia sinalizado que a Sabesp seria privatizada caso o Novo Marco do Saneamento fosse aprovado.
O Novo Marco foi sancionado pelo presidente da República em 15 de julho daquele ano. Dois dias depois, a ação da Sabesp, que havia caído no começo da pandemia, teve novo pico, agora de R$ 63,88, abaixo do anterior. Depois disso o projeto atrasou, e a ação voltou a cair.
O preço da ação voltou a se aproximar deste patamar em 2 de dezembro de 2022, após a eleição de Tarcísio de Freitas, com a percepção do mercado de que a privatização finalmente sairia do papel. Neste dia, o seu preço chegou a R$ 60,77. Mas apenas com o projeto avançando de forma consistente, a partir da aprovação da lei 17.853/2023, que a ação continuou subindo e ficou acima dos R$ 67,00 propostos pela Equatorial.