A “herança” de Guedes que faz bancos dormirem tranquilos
Expectativa é de que próxima gestão mantenha nomes técnicos que já ocupam os quadros dentro da atual composição
Além de acreditarem que tanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como Jair Bolsonaro (PL) não farão loucuras na economia caso sejam eleitos, membros das principais instituições financeiras do país dormem tranquilos com a consolidação da pasta responsável pela gestão econômica do país por outros motivos. Um importante executivo de um dos principais bancos do país relatou ao Radar Econômico que espera que Lula e Bolsonaro mantenham os nomes técnicos que já ocupam os quadros dentro do atual Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes.
A leitura é de que Guedes ocupou a pasta com servidores de carreira nas secretarias — e que não haveria razão para trocá-los. “Pode mudar quem encabeça, mas não faria sentido alterar a estrutura da pasta”, diz esse executivo. Ele dá como exemplos os nomes do atual secretário executivo do ministério, Marcelo Guaranys — na gestão pública desde 2007 —, e do secretário Esteves Colnago, que ocupou até mesmo cargo de ministro de Michel Temer, como exemplos.