A dura resposta das bolsas à guerra na Ucrânia
VEJA Mercado: investidores amanhecem com olhos voltados para os conflitos e volatilidade domina os mercados
VEJA Mercado | Abertura | 24 de fevereiro.
Se o mercado foi dormir preocupado com uma possível intervenção da China na Ucrânia, os investidores acordam com a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, de invadir o país e o início dos conflitos armados. A resposta nos mercados foi imediata. As bolsas europeias derretem nesta manhã. Por volta de 9h, o Moex, principal índice da bolsa de Moscou, afundava 33%. O Dax, de Frankfurt, derretia mais de 5%, enquanto os índices de Paris e Londres negociavam em quedas na casa dos 4%. Na Ásia, a bolsa de Hong Kong fechou em queda de 3,21%, e a de Tóquio recuou 2%. O rublo, moeda russa, atingiu seu menor valor valor em dólar na história. Por volta de 6h, um dólar valia 90 rublos, mas depois de uma intervenção do Banco Central russo, o dólar voltou para a casa dos 83 rublos.
Logo mais, o Ibovespa e as bolsas americanas abrem as negociações, mas os índices futuros já apontam quedas de mais de 2%. No meio da confusão, a Petrobras reporta um lucro acima das estimativas do mercado e a Rede D’or anuncia que comprou a SulAmérica Seguros, mas os olhos estão voltados para a Ucrânia neste momento.
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