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A debandada da equipe econômica e a turma do “deixa disso”

VEJA Mercado: sinal é de que mercado volte a estressar nesta sexta-feira, mas já tem gente contemporizando

Por Josette Goulart 22 out 2021, 08h44

VEJA Mercado | Abertura | 22 de outubro.

Se ontem o mercado estressou repercutindo a “licença para gastar” do ministro Paulo Guedes, hoje será dia de repercutir a debandada da equipe econômica. Quatro secretários pediram demissão no noite de ontem, entre eles o que era considerado pelo mercado como o fiador do rigor fiscal: Bruno Funchal, até então secretário do Tesouro. Durante o dia ontem o governo apresentou uma alternativa. Em vez de furar o teto para pagar um novo Bolsa Família a 400 reais, mudar o teto de gastos via PEC dos precatórios.

Na reta final do pregão, quando este texto foi inserido no texto da PEC, o mercado reduziu as perdas e a bolsa que chegou a cair 4,5%, fechou com queda de 2,75%. O dólar foi a 5,66 e os juros futuros subiram. Mas a demissão de Funchal, logo na sequencia, pode dar a entender ao mercado de que o arranjo pode significar um descontrole  fiscal. O ETF MSCI Brazil Capped, que replica os ADRs de empresas brasileiras no mercado americano, caía 1% nesta manhã. Ontem, caiu mais de 4%. Mesmo caindo menos, o sinal, por enquanto, é de que os mercados devem ter mais um dia negativo pela frente.

Mas a turma do “deixa disso” já começou a operar no mercado. São empresários, banqueiros, consultores, políticos que começam a contemporizar. Furar teto é agir sem pedir licença e que o governo está pedindo licença, dizem eles. Que os gastos serão apenas transitórios, não permanentes. Que o mercado financeiro exagera porque sempre alguém quer ganhar dinheiro. Que o Bruno Funchal foi um traidor do país e não devia ter deixado o governo. Os discursos são variados e fatalmente em algum momento o mercado vai absorver a notícia e seguir a vida. O fato é que não há como não ter uma correção do Bolsa Família em meio à pobreza.

E se a estratégia do governo der certo e a PEC dos Precatórios for aprovada na Câmara e no Senado – casa em que o governo tem tido dificuldades para aprovar qualquer coisa – vai sobrar dinheiro até para aumentar as emendas de relator para parlamentares gastarem em seus currais eleitorais no ano que vem. Emendas regidas pelos presidentes da Câmara e do Senado. E Bolsonaro ainda poderá aumentar e criar outros programas sociais. Em ano de eleição, ter quase 90 bilhões extras no Orçamento não é para qualquer um.

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