A Azul está sob todos os holofotes
Companhia aérea perdeu 12% do seu valor em uma semana por conta da nova crise da Covid, mas sobe no pregão desta segunda-feira
A companhia aérea Azul está sob todos os holofotes: nova variante, compra da Latam e greve de funcionários. Neste domingo, a empresa comunicou que desistiu temporariamente de uma oferta de 5 bilhões de dólares pela Latam, junto com credores da empresa que está em recuperação judicial. Por outro lado, uma nova crise de Covid pode mudar o cenário já que as companhias aéreas estão novamente sob pressão por conta da nova variante. O CEO da Azul, John Rodgerson, disse em entrevista à TC Rádio que as grandes companhias aéreas devem se fortalecer nesse momento. A empresa diz ainda que se as fronteiras forem fechadas, os brasileiros devem começar a investir no turismo local e nas viagens dentro do Brasil.
Sobre a ameaça de greve de pilotos e comissários, Rodgerson disse que respeita e entende a preocupação dos funcionários com a situação pela qual o país passa, porém salienta que ainda estamos em uma crise global. “Além disso, a indústria em si está passando por efeitos da alta do dólar e do preço dos combustíveis”, disse o executivo.
As ações da Azul caíram cerca de 12% na última semana e nesta segunda-feira, 29, sobe mais de 2%.