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Negócios, Mercados & Cia
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Super-ricos: onde estão investindo?

Com o fim do incentivo fiscal para os fundos exclusivos, mercado vê corrida por maior diversificação das carteiras de investimento

Por Neuza Sanches Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 fev 2024, 08h00

O mercado de capitais está em ebulição desde que o Congresso aprovou proposta do governo que aperta a tributação sobre os chamados fundos exclusivos, que até então garantiam aos super-ricos o privilégio de embolsar os rendimentos pagando praticamente nada de Imposto de Renda – bem diferente do que acontecia com os fundos ao alcance do grosso dos investidores no varejo. Depois disso, a equipe econômica ainda limitou o lastro para novas emissões de letras e certificados de crédito imobiliário e do agronegócio. Essa festa acabou.

Num movimento mais recente, o governo fechou mais uma porta, desta vez para a criação de novos fundos exclusivos de previdência, que contam com incentivos fiscais. O sinal é claro: a equipe econômica quer barrar estratégias de planejamento tributário das famílias ultra ricas e, por tabela, manter em alta uma nova fonte de arrecadação.

O que se vê agora é uma corrida para definir o melhor destino desse dinheiro – a estimativa é de cerca de R$ 750 bilhões em fundos fechados exclusivos, número que inclui as estruturas de investimento em previdência. A lista abaixo foi repassada à coluna por banqueiros do eixo São Paulo-Rio. Num cenário que ainda mistura juros reais elevados e perspectiva de queda gradual da Selic, as recomendações passam por títulos do Tesouro Direito a ações e fundos de crédito privado, entre outros.

  • Papéis em IPCA, NTN ou CDB: Os títulos públicos atrelados à inflação (IPCA) e as Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B) são opções de investimento em renda fixa que oferecem proteção contra a inflação e uma rentabilidade previsível;
  • Debêntures incentivadas (debêntures de infraestrutura): As debêntures incentivadas são títulos de crédito emitidos privados por empresas do setor de infraestrutura, como rodovias, aeroportos e energia. São isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas;
  • CRI/CRA de emissores de 1.ª linha, denominados em IPCA+, NTN-B com vencimento em 2027/28;
  • Títulos de crédito privado emitidos por empresas de primeira linha e com bom histórico de pagamento;
  • Bolsa de Valores: neste caso, o olhar passa tanto pelos fundos de ações quanto pela compra direta de papéis. Banqueiros citam ações de grandes bancos e companhias como Cosan, Equatorial e Localiza, que teriam neste momento potencial de valorização acima da média do mercado.  

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