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Um líder em busca de uma guerra

Johnson terá que mostrar que está preparado para ser o líder que desejaria ser em momentos dramáticos

Por Murillo Aragão 1 mar 2022, 12h53

No final dos anos 30 do século passado, Winston Churchill, na noite em que foi confirmado como primeiro-ministro da Inglaterra, disse que finalmente dormiria tranquilo por saber que o seu país estava em boas mãos.

Em 1956, o então primeiro-ministro inglês, Anthony Eden, que havia servido com Churchill anos antes, queria ter vivido a mesma experiência. Aliados aos francês, tentou derrubar o governo egípcio que havia nacionalizado o canal de Suez. Não deu certo. Perdeu prestígio e saiu do posto.

As guerras podem fazer bem, momentaneamente, aos líderes ingleses. Churchill ganhou a guerra e perdeu as eleições.  Eden perdeu a guerra que tanto queria contra os egípcios.   Hoje, Boris Johnson, transita em uma situação que tem detalhes e armadilhas enfrentadas pelos líderes inglês do passado.

Estudioso e admirador de Churchill, Boris enfrentava a perda de prestígio por conta de festas durante a pandemia em Downing Street.  O agravamento da crise na Ucrânia pode colocá-lo na linha de frente do conflito a partir do fato de que os russos têm investimentos fortes no Reino Unido. O anúncio de retaliações e como se posicionar na questão pode restaurar parte do seu poder.

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Nesta terça-feira, Boris Johnson viajou para os países que fazem fronteira com a Ucrânia e a Rússia na Europa.   Ao lado de autoridades da Polônia e da Estônia, reafirmou declarações duras contra os russos e pediu que a Rússia seja expulsa do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Mas a sua principal batalha será o desmonte do império que os oligarcas russos construíram no Reino Unido e das relações econômicas intrincadas com a Rússia. As guerras de hoje, ainda que parecidas com as do passado, não são iguais.   São mais complexas. Johnson terá que mostrar que está preparado para ser o líder que desejaria ser em momentos dramáticos.

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