ASSINE VEJA NEGÓCIOS
Imagem Blog

Bahia

Por VEJA Correspondentes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens baianos.

Relator da reforma tributária na CCJ votará pela admissibilidade do texto

Segundo o deputado João Roma (PRB-BA), PEC contribui para a simplificação tributária ao criar imposto que substitui outros cinco, como ICMS, IPI e ISS

Por Rodrigo Daniel Silva
Atualizado em 14 Maio 2019, 18h43 - Publicado em 14 Maio 2019, 17h55

O relator da reforma tributária, deputado federal João Roma (PRB-BA), afirmou que votará pela admissibilidade do texto na reunião marcada para quarta-feira, 15, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A proposta, que altera o sistema tributário brasileiro, foi elaborada pelo economista Bernard Appy.

No relatório obtido por VEJA, Roma defende a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que cria um imposto único batizado de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Esse tributo substituiria cinco outros existentes: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); e Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS).

A transição para o novo imposto se daria em 50 anos, com a substituição gradual das alíquotas. A reforma também cria um comitê nacional do IBS, com a participação de representantes dos três níveis governamentais, para regulamentar e gerir o imposto.

Continua após a publicidade

João Roma afirma que, com a aprovação da matéria, é esperada a “grande simplificação do sistema tributário” com a “redução do contencioso e do custo burocrático de recolhimento dos tributos, bem como significativo aumento da produtividade e renda no Brasil”.

O relator argumenta, ainda, que a reforma é “necessária”, já que  há “excessiva fragmentação da incidência tributária sobre bens e serviços” no país. “Apontam, ainda, que os tributos hoje existentes não possuem as características adequadas ao modelo de tributação sobre o consumo mediante cobrança não-cumulativa sobre o valor adicionado, o que provoca um aumento do custo dos investimentos, a oneração desproporcional da produção nacional relativamente à de outros países, além de um enorme contencioso entre o Fisco e os contribuintes”, diz, no texto.

A expectativa é que haja pedido de vista (mais tempo para estudar a matéria) dos integrantes da CCJ e a matéria só comece a ser votada na próxima semana. Caso seja aprovada, ela segue para a comissão especial. A VEJA, Roma ressaltou que, com a proposta, a  Câmara dos Deputados está “procurando o protagonismo”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.