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Debandada

Guedes marcou a "zona" do impeachment

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 ago 2020, 21h48 - Publicado em 11 ago 2020, 20h50

Salim Mattar e Paulo Uebel, secretários especiais de Desestatização e de Desburocratização, respectivamente, pediram demissão do governo. O motivo, segundo informaram ao ministro Paulo Guedes, é que as reformas não andam.

Nas últimas semanas, saíram também Mansueto Almeida, secretário do Tesouro, e Caio Megale, da secretaria da Fazenda. E Rubem Novaes anunciou que deixará a presidência do Banco do Brasil.

A palavra adequada — empregada pelo próprio ministro da Economia, Paulo Guedes — é “debandada”.

A demissão de Mattar e de Uebel não é, em si, uma perda grave para o governo. A inexistência de um programa de privatizações é mais responsabilidade do próprio Mattar do que de quem quer que seja, e Uebel poderia ser substituído sem maiores problemas.

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A questão é simbólica: a demissão dos secretários é sinal de que a equipe econômica acredita que o governo não está interessado em reformas. (O que aliás, não deveria ser surpresa para ninguém: Bolsonaro passou a vida lutando contra reformas, e, desde que virou candidato, nada fez que sugerisse ter mudado de ideia, muito pelo contrário).

Ainda mais simbólica é a atitude de Guedes, de afirmar, abertamente e sem rodeios, que está havendo uma debandada no ministério e contar ao distinto público por quê.

O recado para o presidente é claro: se Bolsonaro aceitar ir para o caminho para o qual está sendo empurrado, de estourar o teto de gastos e promover a gastança —  que pode levar ao caos e ao impeachment — ele, Guedes, está fora.

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