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Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Brasil 200 não pode ser chapa-branca, diz Kanner, após saída de Rocha

Presidente diz que o movimento 'é maior que alguns membros do grupo' e deve 'manter independência' para fazer críticas construtivas ao governo

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 Maio 2020, 16h41 - Publicado em 5 Maio 2020, 16h35

Ao tomar conhecimento da decisão do empresário Flávio Rocha, revelada pelo Radar, de deixar o Instituto Brasil 200, o presidente do movimento, Gabriel Kanner, sobrinho de Rocha, diz que respeita a decisão do tio, mas avisa que não mudará sua condução à frente do grupo.

“Conversei com o Flávio mais cedo. Respeito sua decisão. Ele tem uma posição de destaque na empresa”, diz Kanner ao Radar, reconhecendo que suas declarações, com críticas a Jair Bolsonaro diante da saída de Sergio Moro do governo, “geraram desconforto”.

Ele afirma, no entanto, que o Brasil 200 “tornou-se maior do que qualquer pessoa” e deve seguir o caminho de independência. “Não me preocupo em relação a isso (o desconforto e a saída de alguns membros). O Brasil 200 virou um instituto maior que qualquer pessoa específica e vamos continuar trabalhando para estar presente nos próximos anos nas principais pautas do país. O Brasil 200 é maior que alguns membros do grupo”, diz Kanner.

Como um movimento suprapartidário, na avaliação de Kanner, o Brasil 200 não pode sucumbir à adesão cega ao governo, não pode ser “chapa-branca”. “Discordo da linha adotada por algumas pessoas que faziam parte do Brasil 200, que não aceitavam nenhuma crítica ao governo. O Brasil 200 surgiu como um instituto para defender uma agenda liberal e valores conservadores. A isso se mantem fiel. Tem o alinhamento com o governo, mas entendo que críticas construtivas são necessárias. Como instituto suprapartidário, não pode seguir linha chapa-branca que não permita discordância de opiniões e críticas ao governo”, diz Kanner.

Uma das crítica que levaram Flávio Rocha e outros empresários do grupo a abandonar o movimento foi justamente a leitura de que o Brasil 200 havia se descolado do debate de ideias sobre economia e conservadorismo para se tornar um organismo político envolvido nas brigas diárias de Brasília. Kanner discorda dessa visão.

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“A nossa missão é participar das principais decisões políticas e econômicas do país. O instituto tem mais de 300 empresários envolvidos no país. Se houve desconforto pelas críticas ao governo, entendo, mas temos que manter independência e nos permitir fazer críticas quando elas forem necessárias. Mantenho essa linha e vou continuar fazendo que o que tenho feito. Nada muda em relação a atuação do Brasil 200”, diz Kanner.

O presidente do instituto reconhece que o convite para que o vice, Hamilton Mourão, participasse de uma live com ele nesta semana contribuiu para piorar o clima no movimento. A atitude foi lida por alguns empresários do grupo como uma afronta a Bolsonaro. Ele rebate essa avaliação.

“A live que vamos fazer com Mourão gerou desconforto, porque isso seria uma espécie de afronta ao presidente Bolsonaro, o que é uma bobagem, afinal, conversamos com todo mundo, estamos num país democrático e temos que dialogar com todos. Mourão é o vice do presidente Bolsonaro, faz parte do governo Bolsonaro e temos que contribuir para o debate público. Não vejo problema nenhum em dialogar com o vice”, diz Kanner.

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