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Revisões positivas do PIB e reforma administrativa animam e bolsa dispara

Ibovespa registrou alta de 2,82% com melhores perspectivas para a economia

Por Luisa Purchio Atualizado em 1 set 2020, 17h52 - Publicado em 1 set 2020, 17h50

Chega a ser estranho que uma queda tão grande do PIB possa ter feito a bolsa disparar. Ao fim do pregão, o Ibovespa registrou alta de 2,82%, para 102.607 pontos. As ações da Hering tiveram alta acima de 8%, enquanto Usiminas, Ultrapar, CCR, Gol, Multiplan e Tim subiam mais de 4%.

Não era novidade para ninguém que o PIB do segundo trimestre viria ruim. A queda de 9,7% veio até levemente pior que o esperado pelo mercado. Porém, os dados internos, mostrando resiliência da agricultura e uma queda menor dos investimentos causaram uma enxurrada de revisões positivas para o PIB do ano. O banco UBS, por exemplo, prevê uma alta de 9% do PIB no terceiro trimestre e uma queda em 2020 de 4,5%, quando esperava, até ontem, um tombo de 5,5%. A corretora Necton também reviu a projeção de queda de 7,5% para 6% este ano. A consultoria macroneconômica Tendências também afirmou que sua revisão será positiva, após estimar um recuo de 7,3%. Outro fator muito importante para animar os investidores foi o anúncio do governo de que a reforma administrativa será antecipada despertou otimismo no mercado financeiro brasileiro nessa quinta-feira 1º.

O início do mês de setembro foi de alta na bolsa brasileira durante o dia todo, não só pelas boas sinalizações sobre o entendimento político e econômico, mas também pela compensação das fortes perdas ocorridas ontem no mercado. Na segunda-feira 31, o Ibovespa perdeu o patamar dos 100 mil pontos e fechou em 99.369 pontos. “O dia ontem foi muito difícil por causa da questão fiscal, um bode foi colocado na sala. Hoje a reunião do presidente com a equipe econômica trouxe alívio para o mercado com a sinalização de que as reformas serão administradas”, diz Alexandre Espírito Santo, economista da Órama Investimentos.

Os ânimos estavam estremecidos entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, devido a divergências sobre o Renda Brasil, com direito até a declarações públicas de Bolsonaro contra Guedes na semana passada. Hoje, no entanto, o tom mudou após eles se reunirem no Palácio da Alvorada e o presidente afirmar que encaminhará a reforma administrativa nessa quinta-feira, 3, sinalizando publicamente que fez as pazes com o seu “posto Ipiranga”. O ministro, por sua vez, trazia uma expressão de alívio. Nome preferido dos mercados devido à sua preocupação com o déficit fiscal, isso se refletiu em conforto para as bolsas.

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