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Ministério do Trabalho começou a ser recriado quando CPI esquentou

Documentos internos do Ministério da Economia mostram intenção de recriar a pasta na semana seguinte às denúncias de propina na compra de vacinas

Por Victor Irajá Atualizado em 27 jul 2021, 18h57 - Publicado em 27 jul 2021, 15h38

Não foi, assim, de supetão a tomada de decisão sobre a recriação do Ministério do Trabalho. Documentos internos do Ministério da Economia já mostravam que o governo estava se organizando para a transformação da Secretaria de Previdência e Trabalho, tocada por Bruno Bianco, em uma pasta separada. Tratam-se de documentos genéricos, com a estrutura para a criação de novos ministérios e textos do início do governo, para serem usados como base. Mas os nomes dos arquivos chamam a atenção.

Pelo menos quatro documentos têm seus nomes terminados em “transforma_Ministério_do_Trabalho”. Os textos, por sua vez, são leis sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro de junho de 2019, primeiro ano de governo, que dão base à criação de ministérios e suas atribuições. Os documentos datam dos dias 7 e 8 de julho de 2021, datas que se seguiram aos protestos mais contundentes nas ruas contra Bolsonaro e período em que a CPI esquentou depois das denúncias de que o governo teria pedido propina para a compra de vacinas. Naquele época, o senador Ciro Nogueira também andava calado na CPI, sem fazer grandes defesas do governo.

O vazamento da intenção de se recriar a pasta do Trabalho aconteceu duas semanas depois dos documentos entrarem no sistema. Como se sabe, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni deve assumir o novo ministério e deixar seu atual cargo para o general Luiz Eduardo Ramos, que por sua vez vai de ser chefe na Casa Civil para dar lugar a Ciro Nogueira, líder do Centrão.

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