PEC dos Precatórios: Guedes está insatisfeito com substitutivos do Senado
O ministro afirma que as alternativas dos senadores não abrem espaço fiscal ou indicam fonte de recursos para Auxílio Brasil
Se algo tira o sono do ministro da Economia, Paulo Guedes, é a tramitação da PEC dos Precatórios no Senado. O ministro e o presidente Jair Bolsonaro já vinham repetindo publicamente que a aprovação na Casa será muito mais complicada — mas os movimentos dos senadores têm ganhado a atenção do ministro. Distante das discussões por conta da viagem ao Oriente Médio, Guedes voltou ao Brasil em meio à apresentação de projetos substitutivos ao texto por parte dos senadores, para seu desespero.
Contente com as soluções encontradas para a matéria na Câmara, o ministro afirma que as alternativas dos senadores não abrem espaço fiscal, tampouco apontam a fonte dos recursos para o Auxílio Brasil — como, ainda segundo ele, a reforma do Imposto de Renda (IR) garantiria. Ele coloca a resistência do Senado às alterações no IR na conta de senadores que mantêm empresas e “recebem dividendos”, que teriam seus ganhos impactados pela taxação prevista no projeto.
Na Economia, há também quem evoque o projeto eleitoral e a “vontade de que as coisas não deem certo” por parte do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ao travamento da pauta econômica.