ASSINE VEJA NEGÓCIOS
Imagem Blog

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich

Os juros fizeram a bolsa derreter e o dólar passar de R$ 5,40

VEJA Mercado: ata do Copom preocupa em um cenário internacional já instável; dólar tem maior cotação desde maio

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 set 2021, 17h42

VEJA Mercado | Fechamento | 28 de junho.

Seja no Brasil ou nos Estados Unidos, os juros se transformaram em uma dor de cabeça para os que investem em bolsa. Hoje, o mau humor foi global. O Fed, o banco central americano, tem indicado, cada vez mais, que vai mexer nos juros. A inflação por lá que antes era temporária, depois, transitória e, agora, preocupante, segundo Jerome Powell, presidente da instituição, deve fazer o banco antecipar a subida de juros para o final de 2022. O Fed tem acenado para essa possibilidade desde semana passada, mas o mercado ainda não tinha captado o real risco dessa mensagem. Para piorar, a ata da última reunião do Copom reforçou a mensagem do BC brasileiro de que a inflação será combatida a ferro e fogo, custe o que custar, mesmo que isso provoque juros ainda mais elevados. O Ibovespa fechou em queda de 3,05%, a 110.123 pontos.

Hoje, mais uma vez, o setor que mais sentiu o baque dos juros foi o de tecnologia. “Há receio em relação à mudança de política monetária nos EUA, a um crescimento mais modesto da China e à curva de juros no Brasil. A ata do Copom foi muito dura nesse sentido, e os mais pessimistas já apontam para uma Selic batendo os dois dígitos”, diz Alexandre Espirito Santo, economista-chefe da Órama Investimentos. Banco Inter e Méliuz recuaram 11,82% e 8,65%, respectivamente.  O pregão não foi positivo também para as mineradoras e siderúrgicas, seja pelo recuo do minério lá fora como pelo acidente envolvendo os trabalhadores da Vale no Canadá. As ações da companhia fecharam em queda de 5%, enquanto CSN e Usiminas caíram 7,84% e 7,27%, respectivamente.

Com a bolsa em queda e o juro em ascensão, o investidor corre para o dólar e a renda fixa. O juros futuros para 2031 já ultrapassam os 11% e a moeda americana fechou em nova alta, de 0,85%, a 5,42 reais, o maior valor desde maio.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ABRILDAY

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
A partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.