Num futuro próximo, a Alexa vai aprender a te amar
Empresas estão ensinando robôs a amar incondicionalmente e a ter empatia
O que é o futuro hoje? A famosa futurista americana Amy Webb, todo ano, publica um trabalho extenso sobre as tendências do futuro em cada setor, por meio do The Future Today Institute. No trecho em que fala da inteligência artificial, Webb conta que equipes de pesquisas de empresas como Loving AI e Hansen Technologies estão ensinando às máquinas a amar incondicionalmente, a escutar e a ter empatia. Isso significa que, no futuro, é bem possível que as máquinas exibam uma forma convincente de emoções como amor, felicidade, medo e tristeza. “Isso levanta a questão: o que é uma emoção autêntica? A teoria da mente refere-se à capacidade de imaginar o estado mental dos outros. Isso tem sido considerada uma característica única dos humanos e certos primatas. Mas os pesquisadores de inteligência artificial estão trabalhando para treinar máquinas para construir modelos de teoria da mente próprios”, diz o relatório.
E o que fazer com o amor dos robôs? Melhorar os chatbots de terapia. A Alexa poderá se tornar parte da sua família. Esta tecnologia poderá eventualmente ser usada em hospitais, escolas e prisões, fornecendo robôs de apoio emocional para pacientes, alunos e presidiários. Levando em conta que a solidão vem crescendo no mundo, os problemas de saúde mental poderão ser enfrentados em escala pelos governos com os robôs que amam.