Galpões logísticos das empresas já ocupam 240 campos de futebol
Amazon, Magazine Luiza, Mercado Livre são alguns exemplos de empresas que expandiram seus centros de distribuição pelo país
Amazon: 4 novos centros de distribuições. Mercado Livre: 4 novos centros de distribuições e dois a caminho. Magalu: mais 4. E por aí a conta foi indo durante o ano de 2020 em que o comércio eletrônico explodiu por conta da pandemia do coronavírus. O resultado é que os galpões logísticos passaram a ocupar mais de 1,7 milhão de metros quadrados no país, cerca de 80% a mais do que no anterior. Outros 1,2 milhão de metros quadrados devem ser ocupados neste ano, segundo dados da consultoria Cushman & Wakefield. A taxa de vacância está em 13%. Em 2017, era 23%. O advogado imobiliário Rodrigo Mutti, do escritório Silveiro Advogados, diz que 13% ainda é uma taxa alta de vacância, mas que isso acontece porque muitos galpões podem estar ainda em construção ou em péssimas condições, em lugares pouco favoráveis. Na região de São Paulo, o advogado conta que a procura por galpões é tão grande que um cliente seu quis comprar mesmo depois de saber que o galpão tinha pego fogo.