Como os órfãos do Banco Paulista estão fazendo para exportar para o Irã
Instituição financeira era a única que trabalhava com câmbio de exportação para o Irã; comércio com país persa virou escambo
Empresários brasileiros que exportavam para o Irã estão órfãos do Banco Paulista. A instituição financeira era a única que trabalhava com câmbio direto para o país persa — ou seja, conseguia transacionar em dólar. Desde que a Lava Jato afastou os administradores, o banco deixou de fechar câmbio para lá e agora os exportadores precisam de outras alternativas para conseguir fechar negócios com o Irã.
Virou um escambo, na prática. Enquanto que os brasileiros enviam carnes, grãos e açúcar para lá, num fluxo anual de 2 bilhões de dólares, o pagamento está vindo, em sua maior parte, em ureia para a produção de fertilizantes. O volume de negócios por fora já era considerado o dobro do registrado pelas agências brasileiras que trabalham com comércio exterior. Sem o banco, a diferença aumentou ainda mais.
Devido às sanções impostas pelos Estados Unidos ao Irã, nenhum banco brasileiro que possua operação ou que pretenda ter operação com o país de Trump pode trabalhar com o Irã. O grupo que comanda o Banco Paulista e a corretora Socopa, com 53 anos de história, era o único com recursos suficientes pra manter a operação. Não é mais.
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