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Bolsa reage mal aos juros americanos, mas poderia ser pior

VEJA Mercado: bolsa perdeu quase dois mil pontos após reunião do Fed, mas recuperou parte das perdas no primeiro tempo da "superquarta"

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jun 2021, 18h03 - Publicado em 16 jun 2021, 17h29

VEJA Mercado fechamento, 16 de junho.

O primeiro tempo acabou. O Fed manteve os juros americanos entre 0% e 0,25%, mas elevou a projeção de inflação e agora prevê duas novas altas na taxa de juros até 2023 — antes, nenhuma estava nos planos. A ata assustou os investidores e a bolsa despencou quase dois mil pontos após a reunião, chegando ao patamar de 128.258 pontos. Contudo, parte dessa perda foi recuperada no fechamento. “O mercado de juros futuros dos EUA subiu e puxou o dólar para cima, mas boa parte desse prejuízo já foi devolvida. Foi um movimento sincronizado lá fora”, analisa André Ribeiro, chefe de renda variável da Wise Investimentos. Ainda assim, o Ibovespa fechou em queda de 0,64%, a 129.259 pontos. Já o dólar, que durante o dia ficou abaixo de 5 reais pela primeira vez desde junho do ano passado, fechou em alta de 0,34%, cotado a 5,06 reais.

Agora, todos os olhos se voltam para a reunião do Copom, que deve aumentar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual. Como a divulgação só ocorre após às 18h, a reação do mercado será medida apenas no pregão de amanhã. Todavia, ações de bancos e seguradoras figuraram entre as maiores altas do dia, já que são diretamente beneficiadas em seus negócios com juro maior. Os papéis do Banco Inter valorizaram 6,66% , impulsionados também pelo follow-on da empresa, que deve captar 5,5 bilhões de reais no mercado, ancorado pela Stone. SulAméricaItaú Unibanco fecharam em alta de 3,06% e 2,02%, respectivamente.

No lado das baixas, os setores de mineração e siderurgia reagiram muito mal à sinalização da China de usar a reserva de metais do país para conter a super alta das commodities. “O movimento chinês para frear esses preços aliado à queda do dólar até o início da tarde derrubou as ações do setor. Ainda que a moeda americana tenha ganhado tração pela reunião do Fed, isso não foi o suficiente para apagar o incêndio”, diz Fabiano Vaz, analista da Nord Research. Gerdau e Siderúrgica Nacional foram as companhias mais prejudicadas e fecharam em quedas de 4,85% e 4,49%, as maiores do dia, respectivamente.

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