Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

“Ligação Billings-Alto Tietê ficará pronta até setembro”, diz Alckmin

A obra é uma das principais medidas do governo estadual para combater a crise hídrica em SP

Por Da Redação
4 Maio 2015, 15h08

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participou na manhã desta segunda-feira da cerimônia de lançamento da obra que vai ligar a represa Billings ao sistema Alto Tietê, uma das principais obras do governo estadual para combater a crise hídrica – e que vai atrasar ao menos três meses.

Antes prevista para o fim de maio, a obra, que acrescentará 4 metros cúbicos por segundo à vazão do manancial – e orçada em 130 milhões de reais pela Sabesp -, deve ficar pronta apenas na segunda quinzena de agosto. No evento, o governador prometeu a obra para setembro, no máximo. “Estou mais cauteloso”, justificou em tom de brincadeira.

Sistema Rio Grande abastecerá parte da capital paulista

SP: a tecnologia contra o rodízio de água

Dois técnicos da Sabesp desaparecem na Represa Billings

O projeto inicial era entregar a obra em duas etapas, cada uma acrescentando 2 m³/s de capacidade no fornecimento de água. Segundo o governo, optou-se agora por fazer em uma etapa só, com um canal apenas, mais largo, que agregará de uma só vez a vazão de 4 m³/s. Na última semana, Alckmin chegou a negar que houvesse atraso na obra, mas, nesta manhã, admitiu a demora, e disse que o governo preferiu seguir todos os trâmites de licenciamento ambiental.

Segundo a secretaria de Recursos Hídricos, a última licença para a obra, dada pela Cetesb, saiu na última quinta-feira. “A Billings é uma gigante, impressionante o tamanho da represa, então não há nenhum problema”, disse o governador.

Continua após a publicidade

Alckmin repetiu a argumentação de que hoje o risco de racionamento é baixo e reforçou que, com todas as obras planejadas pelo Estado, “São Paulo ficará com uma superestrutura para enfrentar as mudanças climáticas e secas que possam acontecer”, em destaque as obras do São Lourenço e de interligação com a bacia do Paraíba do Sul.

O governador evitou se comprometer, mas deu a entender que não trabalha com a hipótese de racionamento de água ao menos neste ano. “Embora a engenharia seja uma ciência exata, tem muitas interfaces, então é preciso ter cautela. Mas eu diria que todo trabalho é feito para não ter racionamento, para não ter rodízio”, afirmou.

Alckmin também reforçou o seu tradicional agradecimento à população que, segundo ele, tem contribuído bastante ao economizar água. O governador afirmou que 83% da população reduziu o consumo. Ele também garantiu a continuidade da política da Sabesp de oferecer bônus para quem consumir menos.

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.