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Rastreamento de hepatite C salvaria milhares de vidas

Segundo estudo, a realização de exames para a detecção precoce seria capaz de identificar 800.000 casos da doença

Por Da Redação
7 nov 2011, 10h42

“É importante lembrar que, se fosse implementada, a estratégia permitiria identificar mais de 800.000 pessoas com hepatite C. Além disso, descobrimos que a triagem de pessoas que nasceram nessa época do ano tem um custo-benefício parecido com o de outras práticas preventivas, como o rastreamento de câncer de mama ou de câncer colorretal”

David Rein, autor principal do estudo, da Universidade de Chicago

A realização de exames para a detecção de hepatite C em pessoas que nasceram entre 1945 e 1965 seria capaz de identificar mais de 800.000 casos – evitando, assim, milhares de mortes provocadas pela doença. É o que mostra uma pesquisa publicada no periódico cientifico Annals of Internal Medicine. Cerca de 2% da população mundial têm hepatite C, um vírus que pode causar inflamação e danos permanentes no fígado.

O vírus é mais prevalente em pessoas que nasceram entre 1945 e 1965 – e, em média, 75% dessas pessoas não sabem que estão infectada com o vírus. O problema é que a hepatite C progride de forma lenta e os riscos de complicações sérias aumentam com o passar do tempo. De acordo com os especialistas, se não houver mudanças na forma de diagnóstico, o número de mortes por ano deve triplicar até 2030, chegando a 35.000. Segundo a Organização Mundial da Saúde, um terço da população mundial está infectada com o vírus da hepatite.

Em geral, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomenda o exame para as pessoas que pertencem a um grupo de risco. Entre os principais fatores de risco estão o histórico de uso de seringas, ter feito transfusão de sangue antes de 1992 ou um paciente crônico submetido à hemodiálise.

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Para o levantamento, os pesquisadores queriam determinar a relação de custo-benefício se a triagem de pessoas nascidas entre essas datas fosse compulsória. Eles desenvolveram u m modelo de computador para analisar três cenários principais: nenhum exame ou tratamento (1); exame baseado nos fatores de risco e tratamento-padrão (2); exame baseado na época de nascimento e tratamento-padrão.

“É importante lembrar que, se fosse implementada, a estratégia permitiria identificar mais de 800.000 pessoas com hepatite C. Além disso, descobrimos que a triagem de pessoas que nasceram nessa época do ano tem um custo-benefício parecido com o de outras práticas preventivas, como o rastreamento de câncer de mama ou de câncer colorretal”, disse David Rein, autor principal do estudo, da Universidade de Chicago.

Tire suas dúvidas sobre hepatite C:

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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