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ONU dá diretrizes de prevenção para trabalhadores que convivem com Aids

A Unaids, a OIT e a OMS admitem que até nesta quinta-feira seus esforços não prestaram "suficiente atenção" às necessidades dos trabalhadores sanitários que lidam com aids e tuberculose

Por Da Redação
26 nov 2010, 20h54

A ONU publicou nesta quinta-feira (25) novas diretrizes internacionais para garantir que os trabalhadores de saúde em áreas com alta prevalência de aids e tuberculose tenham um acesso adequado às precauções e ao tratamento contra essas doenças. O relatório é assinado pelas agências responsáveis em impulsionar o combate à aids: Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Programa conjunto da ONU sobre o HIV/aids (Unaids).

“Estima-se que, por ano, mil profissionais de saúde contraem HIV no local de trabalho e, muitos outros, tuberculose”, detalha o documento. Os organismos calculam que 60 milhões de pessoas formam o pessoal sanitário no mundo – o que inclui médicos, enfermeiros e parteiras, farmacêuticos e técnicos de laboratório, além de limpadores e outros trabalhadores de apoio.

“Essas diretrizes pretendem garantir que os trabalhadores da saúde tenham acesso às precauções universais”, assinala o diretor-executivo do setor de proteção social da OIT, Assane Diop. Entre essas precauções estão o tratamento preventivo para a tuberculose, a profilaxia posterior à exposição e ao tratamento, sistemas de indenização para o contágio no lugar de trabalho, e seguridade social efetiva.

A Unaids, a OIT e a OMS admitem que até nesta quinta-feira seus esforços não prestaram “suficiente atenção” às necessidades destes trabalhadores sanitários, o que tratam de reverter com essas novas diretrizes que oferecem direitos fundamentais aos profissionais.

“A OMS reconhece o risco a que se expõem os trabalhadores da saúde quanto ao contágio do HIV e à necessidade de métodos exaustivos de garantia de saúde e segurança no trabalho”, afirma o subdiretor-geral da organização, Hiroki Nakatani.

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O lugar que tem mais carência desses profissionais de saúde é a África, onde um médico pode ser responsável pela saúde de mais de 2 mil pessoas.

“Mellhorar a segurança e a saúde é uma maneira de oferecer maiores incentivos aos trabalhadores para que permaneçam em seus países”, concluem os responsáveis pelas diretrizes.

(Com EFE)


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