Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

A estatina não faz efeito? O problema pode estar em suas artérias

De acordo com estudo, pessoas que não apresentam redução no nível de colesterol LDL com o uso do remédio têm mais artérias bloqueadas

Por Da Redação
27 fev 2015, 09h20

Toma estatina e, mesmo assim, o nível de colesterol LDL não cai? Você pode ter mais artérias bloqueadas do que aquelas pessoas que respondem ao medicamento. Essa foi a constatação de uma pesquisa publicada nesta quinta-feira no periódico Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology.

O colesterol LDL é considerado “ruim” porque, em altas taxas, contribui para a formação de placas de gordura na parede das artérias, condição chamada de aterosclerose. Esse estado dificulta a circulação sanguínea e pode levar à formação de coágulos, causando problemas como derrame e infarto. Para alguns pacientes, seguir uma dieta saudável, praticar atividade física, evitar o cigarro e manter um peso normal são medidas suficientes para controlar os níveis de colesterol. Outras pessoas, no entanto, precisam completar o tratamento com uso de estatina.

Leia também:

Estatina reduz o risco de morte por câncer, diz estudo

Continua após a publicidade

Estatina não causa problemas de memória, diz estudo

Pesquisa – Os pesquisadores revisaram dados de sete estudos clínicos que compararam a saúde das artérias de indivíduos antes e depois do tratamento com estatina. As pesquisas duraram de 18 a 24 meses e incluíram 647 pessoas que foram diagnosticadas com doença arterial coronária e tomavam estatina.

Em 20% dos voluntários, o remédio não fez efeito e as taxas de colesterol aumentaram. Essas pessoas tinham mais acúmulo de placas de gordura nas artérias do que aquelas que responderam à terapia com droga.

Continua após a publicidade

“Para diminuir o risco de doenças cardiovasculares, é essencial monitorar os níveis de LDL em pacientes que têm alguma doença no coração ou que estejam se tratando com estatina”, afirma Stephen Nicholls, professor da Universidade de Adelaide, na Austrália, e principal autor do estudo.

(Da redação de VEJA.com)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.