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Stratfor: origem dos dados é ação de hackers ocorrida em dezembro

O CEO da empresa, George Friedman, não negou a existência de e-mails autênticos entre o material revelado

Por Da Redação
27 fev 2012, 22h27

O fundador e CEO da Stratfor, George Friedman, se pronunciou na noite desta segunda-feira a respeito dos e-mails vazados pelo site WikiLeaks. A empresa de inteligência e análise estratégica afirmou que os e-mails vazados são de um ataque de hackers sofrido em dezembro de 2011, e considerou deplorável e infeliz a violação de privacidade divulgada pelo site de Julien Assange.

O fundador e CEO da Stratfor, George Friedman, considerou deplorável a revelação de e-mails de sua empresa de inteligência e estratégia pela WikiLeaks. Classificou a divulgação das mensagens eletrônicas de violação de privacidade. De acordo com Friedman, a origem do material é um ataque de hackers sofrido em dezembro de 2011. Ele não negou a existência de e-mails autênticos entre no material revelado.

Leia o esclarecimento de Friedman abaixo:

“Como a maioria de vocês sabe, hackers invadiram o banco de dados da Stratfor em dezembro de 2011e roubaram um grande número de e-mails da empresa, bem como informações pessoais de assinantes e amigos da companhia. Hoje, WikiLeaks está publicando os e-mails que foram roubados em dezembro. Isto é uma deplorável e infeliz – e ilegal – violação de privacidade.

Alguns dos e-mails podem ser forjados ou alterados para incluir imprecisões. Alguns deles podem ser autênticos. Nós não validaremos qualquer um deles nem ao menos dar explicações. Depois de sermos roubados, não vamos aceitar sermos questionados a respeito.

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A divulgação desses e-mails não significa que tenha ocorrido outra ação de hackers nos computadores e sistemas da Stratfor. Esses sistemas, que reconstruímos com medidas de segurança reforçadas, permanecem seguros e protegidos.

A liberação desses e-mails, contudo, é um ataque direto a Stratfor. É outra tentativa de silenciar e intimidar a empresa. Como podem ver, e-mails enviados a muitas pessoas sobre minha demissão foram claramente forjados.

Não sabemos o que mais pode ter sido fabricado a respeito. Stratfor não será silenciada, e vamos continuar a publicar a análise geopolítica em que nossos amigos e assinantes têm confiado.”

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