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Rebelo de Sousa é eleito presidente de Portugal no 1º turno

Apuração de mais de 97% das urnas indica candidato de centro-direita com 52,78% dos votos, ampla vantagem em relação ao segundo lugar

Por Da Redação
24 jan 2016, 19h31

O conservador Marcelo Rebelo de Sousa, de 67 anos, do Partido Social-Democrata (PSD), foi eleito presidente de Portugal no primeiro turno, neste domingo (24) – de acordo com resultados oficiais após a apuração de mais de 95% das urnas.

Sousa, professor de Direito Constitucional e famoso comentarista de televisão, teria obtido 52,78% dos votos, uma ampla vantagem em relação a seu oponente mais próximo, o independente de esquerda António Sampaio da Novoa, com 22,17%.

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No total, dez candidatos disputaram o posto, um número recorde para eleições presidenciais em Portugal.

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Rebelo de Sousa, que tem grande popularidade além da esfera política graças a sua carreira televisiva, realizou uma campanha sem cartazes, ou panfletos, privilegiando o contato direto com os eleitores.

Para o cientista político José Antonio Passos Palmeira, ele “é um candidato de consenso com um discurso moderado, que capta votos entre a direita e a esquerda”.

A abstenção recuou ligeiramente, chegando a 52,1%, um pouco abaixo do recorde de 53,48% registrado na última eleição à presidência, em 2011. Quase 9,7 milhões de portugueses eram esperados nas urnas neste domingo.

Acima das confusões – Marcelo Rebelo de Sousa tem o apoio oficial dos dois partidos de direita, PSD e CDS, mas se distanciou de ambos, associados às impopulares políticas de austeridade da legislatura anterior.

“Não serei o presidente de nenhum partido”, prometeu, declarando que deseja ser “um árbitro acima das confusões”.

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Ao contrário de Aníbal Cavaco Silva, que chegou ao fim de seu segundo mandato consecutivo, Rebelo de Sousa se mostra bastante conciliador com o governo de esquerda liderado por António Costa, seu ex-aluno na Faculdade de Direito de Lisboa.

Em Portugal, embora o chefe de Estado não tenha poder Executivo, exercendo funções basicamente honorárias, ele dispõe de uma prerrogativa: a de dissolver o Parlamento. Esse é um instrumento importante em uma campanha de baixa mobilização popular.

Para analistas políticos consultados pela AFP, Rebelo de Sousa teria intenção de fazer uso dessa ferramenta apenas no caso de uma ruptura na inédita aliança da esquerda. O arranjo surgiu depois das eleições legislativas de 4 de outubro passado. No pleito, a coalizão de direita venceu, mas não obteve maioria absoluta.

O futuro presidente prestará juramento em 9 de março. De acordo com a Constituição, ele poderá usar sua prerrogativa de dissolução do Parlamento somente a partir de abril, seis meses depois das eleições legislativas de outubro.

(Com Agência France Presse)

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