Latinos, não, muçulmanos, sim
Donald Trump, pré candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, acena até com a possibilidade de contar com um muçulmano em seu governo. É uma tentativa de consertar o estrago de um correligionário seu, que fez menções pouco elogiosas à suposta relação de Barack Obama com o islamismo
Donald Trump, o pré-candidado do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, está em clima de morde e assopra. Após criticar os latinos, ontem ele elogiou os muçulmanos. “Eu adoro eles. Acho que são um grande povo”, disse Trump à agência de notícias CNN, ao ser perguntado se ele os considerava um perigo para a nação.
O comentário foi feito durante um encontro entre o empresário e estudantes americanos do Segundo Grau. A pergunta surgiu após mais uma das controvérsias causadas por Trump durante sua campanha. Na terça-feira, ele se recusou a recriminar um de seus correligionários, que chamou o presidente americano Barack Obama de “muçulmano”. A mesma pessoa perguntou a Trump se ele iria se esforçar para livrar os americanos dos “campos de treinamento muçulmanos” espalhados pelo país. Já no sábado, o empresário disse que não censurou o cabelo eleitoral porque se o fizesse estaria tirando o direito dele à liberdade de expressão. Trump até considerou ter um muçulmano em seu gabinete caso fosse eleito presidente dos Estados Unidos. Disse que seu problema não é com os muçulmanos, mas com os radicais do Islã.