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Alemanha prende suspeitos de planejar atentados contra muçulmanos

Os quatro detidos são apontados como líderes de uma organização neonazista que preparava atentados contra mesquitas e casas de estrangeiros

Por Da Redação
6 Maio 2015, 08h59

A Procuradoria-Geral da Alemanha confirmou a prisão de quatro membros de uma célula terrorista neonazista no país nesta quarta-feira, após a informação sobre as detenções ter sido divulgada pela revista Der Spiegel em seu site. Os presos são apontados como líderes de uma organização neonazista autodenominada ‘Old School Society’ (OSS), que planejava atentados contra mesquitas e casas de refugiados que vivem na Alemanha.

Participaram da operação 250 agentes sob o comando do Escritório Federal Criminal. Foram realizadas batidas em cinco Estados do país. As prisões dos quatro suspeitos – três homens e uma mulher pertencentes à cúpula da organização – foram realizadas por uma unidade especial, afirmou a Procuradoria-Geral da Alemanha.

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Segundo as investigações, a OSS foi criada em novembro de 2014 com uma estrutura claramente hierárquica. Um dos presos, identificado como Andreas H., de 55 anos, nascido na Baviera, era considerado como o ‘presidente’ do grupo. Outro dos detidos, Markus W., de 29 anos, era o ‘vice-presidente’. Denise Vanesa G., de 22, e Olaf O., de 47, também faziam parte da cúpula da célula.

As autoridades souberam da existência da OSS graças às informações do Escritório Federal para a Proteção da Constituição, o serviço de inteligência alemão. Na operação, as casas dos quatro detidos e de outros cinco suspeitas foram revistadas pelos agentes de segurança. O grupo teria tentado conseguir explosivos para realizar atentados e criou até um lema, escrito em runas germânicas (caracteres antigos): “uma bala não é suficiente”.

Ataques – A extrema-direita realizou pelo menos 175 ataques contra centros de refugiados na Alemanha no ano passado, três vezes mais que em 2013, informou nesta quarta o ministro do Interior, Thomas de Maizière. “Os números de 2014 pedem uma reflexão: mais delitos e um novo recorde absoluto de violência. Aumentaram os casos de xenofobia, antissemitismo e motivação racista. Igrejas, sinagogas e mesquitas são atacadas. Cada vez mais são alvos os centros de asilados e refugiados”, disse De Maizière.

(Da redação)

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