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Curdos recuperam controle de represa iraquiana com apoio dos EUA

Barragem fornece água e energia elétrica para grande parte da região e estava nas mãos dos jihadistas desde 7 de agosto

Por Da Redação
17 ago 2014, 19h22

Apoiadas pela Força Aérea americana, as forças curdas retomaram o controle neste domingo sobre a maior represa do Iraque, ao norte de Mossul, após intensos combates com os jihadistas do Estado Islâmico (EI). A informação foi confirmada pelo líder do principal partido curdo iraquiano, Ali Awni. Segundo ele, agora os combates estão se desenrolando em Tal Kayf, controlada pelos jihadistas, e cerca de 100 quilômetros distante da barragem.

Apesar de a área em volta da represa ter sido retomada, alguns locais estão inacessíveis devido a bombas espalhadas pelos insurgentes. A represa fornece água e energia elétrica para grande parte da região e estava sob o controle dos jihadistas desde 7 de agosto. Apenas neste sábado é que as forças curdas lançaram uma ofensiva para retomar o controle do local, com o apoio do governo americano. A Força Aérea americana lançou, nos últimos dois dias, 23 ataques aéreos com aviões e drones, sendo 14 deles somente neste domingo. Os ataques destruíram veículos militares e um posto de controle do EI.

De acordo com o Comando Militar americano no Oriente Médio e na Ásia Central, o objetivo é apoiar “os esforços humanitários, proteger as infraestruturas importantes, o pessoal e as instalações dos Estados Unidos no Iraque e ajudar as forças de segurança curdas”.

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O Iraque está mergulhado no caos desde o início de uma ofensiva ao norte de Bagdá em 9 de junho por parte dos jihadistas sunitas do Estado Islâmico. No início de agosto, a ofensiva se estendeu para a região autônoma do Curdistão, forçando cerca de 200 mil pessoas a fugir, principalmente yazidis e cristãos. A comunidade internacional se mobilizou para ajudar as pessoas que se deslocaram para acampamentos no norte do país, muitos em condições deploráveis. ​​

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Depois do lançamento da ofensiva, as forças curdas assumiram o controle de várias áreas do norte do país abandonadas pelas forças iraquianas e lançaram, no início de julho, um projeto de referendo de independência do Curdistão. Segundo uma autoridade iraquiana, na sexta-feira, os jihadistas entraram na cidade de Kocho, cerca de 150 km ao sudoeste de Mossul, onde mataram cerca de 80 pessoas.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou na sexta-feira uma resolução para evitar o recrutamento e financiamento dos jihadistas no Iraque e na Síria, país onde os combatentes do Estado Islâmico enfrentam ao mesmo tempo os rebeldes sírios e o governo de Bashar al-Assad.

(Com agência France-Presse)

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