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Bank of America suspende transações com o WikiLeaks

Anúncio ocorre enquanto novos documentos diplomáticos dos EUA vêm à tona. Um deles mostra que Cuba queria manter diálogo direto com americanos

Por Da Redação
18 dez 2010, 15h16

O Bank of America anunciou neste sábado a suspensão de todas as transações destinadas ao WikiLeaks. Esta é mais uma medida por parte de uma instituição financeira contra o site de denúncias, responsável pelo vazamento de mais de 250.000 e documentos diplomáticos secretos dos Estados Unidos.

“O Bank of America se une às medidas anunciadas anteriormente pela MasterCard, PayPal, Visa Europa e outros, e não realizará transações de nenhum tipo que acredite que possam estar destinadas ao WikiLeaks”, anunciou Scott Silvestri, porta-voz do banco.

“Esta decisão é baseada no fato de que temos razões para pensar que o WikiLeaks pode estar vinculado a atividades que são, entre outras coisas, contrárias a nossa política interna de pagamentos”, acrescenta Silvestri em um comunicado.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, havia anunciado em uma entrevista à revista Forbes que preparava um ‘megavazamento’ que afetaria um importante banco dos Estados Unidos no início do próximo ano”. Houve especulações de que este banco seja, justamente, o Bank of America.

Cuba – Neste sábado, o jornal espanhol El País revelou um novo documento diplomático vazado pelo portal de denúncias, dizendo que Cuba desejaria manter uma comunicação direta com os EUA.

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De acordo com o telegrama americano, escrito em dezembro de 2009, o presidente cubano, Raúl Castro, manifestou ao ex-chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos o desejo de estabelecer um “canal secreto de comunicações” com o governo dos EUA. Os dois países não têm este tipo de comunicação desde que romperam relações diplomáticas após a Revolução Cubana de 1959.

WikiLeaks – Os documentos vazados pelo WikiLeaks continuam vindo à tona mesmo depois de Assange passar nove dias na prisão. Ao ganhar liberdade condicional, sob pagamento de fiança, na última quinta-feira, o australiano afirmou ainda que vai acelerar a divulgação de mensagens diplomáticas secretas dos Estados Unidos.

Ele havia se entregado à polícia da Inglaterra em 7 de dezembro, após a Suécia repassar à Interpol uma ordem de prisão por coerção ilegal, abuso sexual e estupro.

(Com Agências France-Presse e Reuters)

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