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Zona do euro quer aumentar volume dos fundos de auxílio

O Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF), atualmente em 440 bilhões de euros, pode aumentar e se tornar mais flexível

Por Da Redação
11 jul 2011, 21h25

Os ministros da zona do euro estão prontos para ampliar o fundo de resgate, que, atualmente, tem uma capacidade de 440 bilhões de euros, informou o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, nesta segunda-feira. Apesar da promessa, medidas concretas não foram anunciadas. O risco de que a crise de dívida aporte na Itália ou Espanha, que mobilizou os mercados nesta segunda-feira, demonstra a urgência de por em prática a decisão – se estes países declararem a moratória de suas dívidas, não há, por enquanto, recursos suficientes para resgatá-los.

Em declarações após conversa com ministros das finanças das 17 nações da zona do euro, Juncker afirmou que as autoridades concordaram em “melhorar a flexibilidade e o escopo do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF)”, entre outras medidas.

As nações da zona do euro, acrescentou, estão “absolutamente comprometidas” em garantir a estabilidade. “Os ministros estão prontos para adotar mais medidas que podem melhorar a capacidade da região do euro de resistir ao risco de contágio, incluindo melhorar a flexibilidade e o escopo do EFSF, alongando os vencimentos dos empréstimos e diminuindo as taxas de juros, incluindo arranjos colaterais onde for necessário”, explicou.

Seu comunicado ocorre no encerramento de mais de oito horas de conversas realizadas enquanto a crise da dívida na Europa ameaça Itália e Espanha. Juncker declarou que propostas concretas para impulsionar as medidas serão apresentadas “em breve”. Em relação à Grécia, atingida pela crise da dívida, a Europa está analisando um corte nas taxas de juros.

Grécia – O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, alertou que os mercados estão cada vez mais descrentes da capacidade da zona do euro de lidar com a crise da dívida soberana de alguns de seus integrantes.

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Em uma carta endereçada ao presidente do bloco, Jean-Claude Juncker, Papandreou diz que os demais líderes da União Europeia deveriam acabar com as múltiplas visões sobre a crise e apresentar ao mercado uma mensagem firme. “Não há espaço para indecisão e erros, como permitir que a cacofonia substitua uma agenda comum e crie mais pânico do que segurança”, disse o primeiro-ministro grego no documento.

Papandreou disse que o esforço da Alemanha para que os credores privados da Grécia dividam com o setor público o ônus de um novo pacote de resgate aos gregos pode se mostrar “inadequado, perigoso e muito caro”. Ele também afirmou que a Grécia não tem condições de passar de uma crise a outra e está pagando o preço pela “experimentação e confusão” da União Europeia.

O primeiro-ministro grego acrescentou que os testes de estresse aplicados sobre os bancos europeus podem causar ainda mais dúvidas nos mercados e que um segundo pacote de resgate para a Grécia seria “um alívio, mas não uma cura”, se a União Europeia não tratar as raízes da crise fiscal que assola o bloco monetário.

(com Agence France-Presse e Agência Estado)

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