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Vendas do comércio caem 0,4% em agosto

O indicador, segundo o IBGE, representa a interrupção de um trimestre de crescimento das vendas do varejo

Por Da Redação
11 out 2011, 09h24

Receita nominal cresceu apenas 0,3% em agosto ante julho – a menor taxa verificada no ano

Apenas dois segmentos do varejo tiveram variações positivas: material para escritório, informática e comunicação, com alta de 7,3%, e livros, jornais, revistas e papelaria, com acréscimo de 1,6%

O varejo brasileiro registrou queda de 0,4% no volume de vendas em agosto na comparação com o mês anterior na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira em sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O dado representa a interrupção de um trimestre de crescimento do comércio e comprova a desaceleração do setor. Trata-se do segundo resultado negativo do ano – o primeiro foi em abril.

A expansão da receita nominal no varejo foi de apenas 0,3% ante julho – a menor taxa positiva verificada em todo o ano.

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Na comparação com agosto de 2010, a ampliação das vendas em volume ficou em 6,2%. O comércio também mostrou crescimento de 7,2% quando se avalia o acumulado dos oito primeiros meses deste ano contra o mesmo período do ano anterior. Já os dozes meses encerrados em agosto mostraram expansão de 8,2% contra o mesmo intervalo em 2009/2010. Para os mesmos indicadores, a receita nominal apresentou taxas de variação de 12,3%, 12,3% e de 13,1%, respectivamente.

Só duas categorias no positivo – As vendas no oitavo mês do ano, quando confrontadas com as do mês antecedentes, tiveram quedas generalizadas. Ficaram de fora, com variações positivas, apenas dois segmentos do varejo: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com alta de 7,3%, e livros, jornais, revistas e papelaria, com acréscimo de 1,6%.

As demais atividades apresentaram quedas nas vendas, a saber, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, tiveram recuo de 0,1%; combustíveis e lubrificantes, com -0,1%; outros artigos de uso pessoal e doméstico, com -0,1%; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com -0,3%; móveis e eletrodomésticos, com -0,4%; materiais de construção, com -2,0%; tecidos, vestuário e calçados -2,8%; e veículos e motos, partes e peças, com -4,6%.

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Já na relação de agosto de 2011 com agosto de 2010 (série sem ajuste), todas as atividades do varejo obtiveram aumentos no volume de vendas.

Comércio ampliado – O comércio varejista ampliado – que inclui o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e “materiais de construção” – registrou, em relação ao mês anterior, fortes quedas de 2,3% para o volume de vendas e de 1,3% para a receita nominal, ambas as taxas com ajustamento sazonal. Comparado com o mesmo mês do ano anterior (sem ajuste sazonal), as variações foram de, respectivamente, 5,3% e de 8,8%. No acumulado do ano e dos últimos doze meses, o setor apresentou variações de 8,4% e 9,7%, respectivamente, para o volume de vendas. Já para a receita nominal, as variações foram de 11,3% e 12,7%, nesta ordem.

Movimento pode ter sido pontual – Para o economista Alexandre Andrade, da Tendências, a queda de 0,4% apurada no índice geral da PMC do IBGE em agosto representa um movimento pontual. Trata-se de uma acomodação no indicador após o forte crescimento de 1,2% registrado no mês anterior, afirmou em nota enviada aos clientes da consultoria. Ele esperava também uma queda, mas de menor magnitude, de 0,2%. Na avaliação do analista, o fato de duas dentre as dez atividades da pesquisa nacional de varejo terem apresentado crescimento reforça a percepção de que a retração é passageira.

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