Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Um terço dos devedores não sairão do calote antes de 2017

Dívidas no cartão de crédito e no crédito pessoal continuam sendo as principais linhas de financiamento que levaram à inadimplência, segundo o Instituto Geoc

Por Da Redação
11 nov 2015, 10h34

Mesmo com as inúmeras campanhas de renegociação de dívidas que estão ocorrendo este mês, boa parte dos brasileiros inadimplentes não vai se livrar tão cedo das pendências. Um terço dos consumidores com dívidas em atraso acredita que não consegue quitar as dívidas antes de 2017, segundo pesquisa do Instituto Geoc. O instituto reúne 16 empresas de cobrança que, mensalmente, entram em contato com 18 milhões de brasileiros inadimplentes.

“A situação se agravou e até mesmo o incremento de renda com o pagamento de 13º salário, que poderia ajudar na renegociação de dívidas, neste ano será menor”, diz Jair Lantaller, diretor do Instituto Geoc e responsável pela pesquisa que será apresentada nesta quarta-feira, em São Paulo, no 11º Congresso Nacional de Crédito e Cobrança.

A enquete nacional, feita no mês passado, consultou 300 mil consumidores que, nos últimos 12 meses, tiveram alguma dívida não paga. Destes, oito em cada dez voltaram a ter dívidas em atraso. Dos inadimplentes reincidentes, 24,9% têm mais de quatro dívidas. Na média, o número de pendências oscila entre três e quatro, sendo maior entre os desempregados.

Um dado surpreendente, segundo Lantaller, é que, em média, 46,7% dos inadimplentes não sabem o quanto devem. Essa parcela é maior nas faixas de menor renda. Segundo o levantamento, 57,4% dos inadimplentes com renda mensal de até 1.449,99 reais desconhecem o valor da pendência.

Continua após a publicidade

Problema inesperado, com 48,9% das respostas, e perda de renda, com 41,8%, são os principais motivos apontados pelos entrevistados para deixar de quitar os débitos em dia. O descontrole de gastos, com 16,7% das respostas, ocupa a terceira posição entre os fatores de inadimplência. Até pouco tempo atrás, quando as famílias viviam um boom de consumo, com crédito farto, inflação contida e juros baixos, o descontrole de gastos liderava o ranking de motivos do calote.

As dívidas no cartão de crédito e no crédito pessoal, com 66,6% e 43%, respectivamente, continuam sendo apontadas como as principais linhas de financiamento que levaram à inadimplência. Mas um dado preocupante é que os débitos com serviços obrigatórios, que reúne contas atrasadas de luz, água e telefone, foram responsáveis por 33,8% das dívidas que levaram à inclusão na lista de devedores.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.