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Trabalhadores do Comperj rejeitam proposta do MPT e mantêm greve

Operários exigem um reajuste salarial de 10%; nova assembleia foi marcada para a próxima segunda-feira

Por Da Redação
9 mar 2015, 16h01

Os trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) rejeitaram na manhã desta segunda-feira a proposta apresentada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para o reajuste dos salários dos operários do empreendimento. Com a decisão, uma nova assembleia foi marcada para a próxima segunda-feira, no acesso ao Comperj, para avaliar os rumos do movimento. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial do Município de Itaboraí (Sintramon), os operários exigem um reajuste de 10%, enquanto a proposta apresentada previa 7,7% de aumento salarial.

A proposta dividiu o movimento. A direção do sindicato indicou que a proposta apresenta benefícios para a categoria, como aumento real acima da inflação e recomposição dos benefícios de alimentação. Além disso, o sindicato também demonstrou preocupação diante do julgamento, na Justiça do Trabalho, sobre a greve dos trabalhadores e do dissídio coletivo. Cerca de três mil trabalhadores participaram da assembleia, segundo o Sintramon.

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A situação dos trabalhadores do complexo petroquímico da Petrobras ainda será tema de duas reuniões nesta tarde. Em Itaboraí, um encontro entre representantes da Petrobras, da Alumini e do sindicato irá discutir a proposta apresentada pela empresa para o pagamento de salários e benefícios atrasados de mais de 2.500 trabalhadores. A proposta foi apresentada na última quarta-feira e prevê o pagamento imediato de 50% dos débitos. O volume restante, segundo o texto, pode ser pago em até seis prestações, de acordo com a faixa salarial dos ex-funcionários.

A companhia também propôs prioridade na recontratação dos operários caso volte a atuar nas obras do Comperj. A empresa deixou as obras em diversos projetos da Petrobras alegando débitos de 1,2 bilhão de reais da estatal. A Petrobras nega que haja valores pendentes e afirma que rescindiu contratos com a Alumini após ela descumprir cláusulas e prazos contratuais.

Além do encontro, no Rio, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, se reunirá no Tribunal Regional do Trabalho com a desembargadora Maria das Graças Cabral Viegas, com o objetivo de definir uma agenda de conciliação entre trabalhadores e empresas responsáveis pela construção do empreendimento.

(Com Estadão Conteúdo)

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