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Telebrás faz acordos para ampliar transmissão de dados

Por Da Redação
13 set 2011, 18h56

A Telebrás está fechando acordos com empresas do sistema Eletrobras para ampliar o alcance de sua rede nacional de transmissão de dados, o backbone, que é um dos pilares do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Uma das parcerias em andamento é com a Eletronorte, para ativar pontos da rede na região Norte, carente de fibra ótica, segundo o presidente da Telebrás, Caio Cezar Bonilha. “Os acordos de compartilhamento de infraestrutura com as coirmãs de energia vão aumentar a velocidade e reduzir o investimento na rede nacional da Telebrás”, afirmou Bonilha. Até 2014, a rede nacional da Telebrás deve atingir 4.283 municípios, por meio de acordos com outras redes menores para interligação em âmbito municipal (backhaul), visando atingir extensão de 30.803 km.

Atualmente, a rede está disponível em 500 cidades, das quais 150 deverão estar ativadas até o final do ano. Hoje, são 20 os provedores de serviço que operam sobre o backbone da Telebrás, principalmente entre Brasília e Goiás. Ainda neste mês de setembro, a estatal espera iluminar as conexões do Distrito Federal com Imperatriz, no Maranhão, e com Campinas, interior de São Paulo. Há cerca de 3 mil provedores de internet no Brasil, dos quais 600 cadastrados no portal da Telebrás para receber esse serviço e levar até a casa do usuário. “Vamos ligar a rede onde houver demanda”, disse.

Bonilha admitiu que o número de cidades ativadas é mais modesto do que a previsão inicial de atingir mil municípios, plano este que sofreu atraso de cerca de 75 dias por conta de um impedimento na aquisição de infraestrutura pelo Tribunal de Contas (TCU). A aprovação da renegociação de preços referentes ao pregão n. 02/2010 pelo TCU ocorreu em agosto.

A Telebrás possui contratos de 100 km de fibra ótica recém-assinados, que vigoram até 2012. Para atender a demanda da Copa de 2014 “possivelmente haverá nova compra”, disse Bonilha, sem revelar números. Quanto a investimentos, o presidente da Telebrás informou que foi enviado ao Congresso um orçamento para os próximos dois anos “que não é o que gostaríamos, mas receberemos o que o governo puder nos atender”. Nesse sentido, a parceria com a Eletrobras permite redução do volume de investimentos. “Ainda não temos o número”, disse.

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O presidente da Telebrás esclareceu para a plateia do evento Futurecom, em São Paulo, que a companhia estatal não é uma operadora como qualquer outra, embora seja uma S.A. O motivo de reativação da Telebrás como operadora é o PNBL, no qual a companhia será responsável pela rede nacional, de forma neutra, para atender qualquer porte de empresa prestadora de serviços. “Às vezes os grandes chiam, mas não tem desconto. Não queremos que os grandes continuem a sufocar os pequenos, mas que compitam em igualdade de condições”, afirmou.

(Com Agência Estado)

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