O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta quarta-feira (3) que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) determinou o desligamento de sete usinas térmicas que, juntas, geram até 2 mil megawatts de energia, a partir de 1º de março. Com a decisão, a bandeira vermelha, que vigora desde janeiro do ano passado, deve ser substituída pela amarela. “Estamos entrando em novo ciclo, com viés de baixa no custo de geração e tarifa para consumidor”, afirmou o ministro. Nos cálculos dele, as tarifas de energia devem cair cerca de 7% a partir de março.

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As bandeiras tarifárias coloridas – verde, amarela e vermelha – foram criadas como uma maneira de informar ao consumidor os custos que são repassados para a conta de luz com o acionamento de usinas termelétricas, que geram uma energia mais cara e são ligadas quando as hidrelétricas produzem menos por causa do baixo nível de seus reservatórios. O patamar 1 da bandeira vermelha acrescenta 3 reais para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos; o patamar 2 da bandeira vermelha, 4,50 reais; a bandeira amarela eleva 1,50 real por 100 kWh; e a verde não prevê nenhum repasse adicional.

De acordo com o ministro, o nível dos reservatórios das hidrelétricas estão elevados, e a expectativa para novembro no Sudeste, quando chegar o período de seca, é de que estejam em 30%. Mantidas as condições climáticas, Braga disse que existe a possibilidade de chegar à bandeira verde em abril, ou seja, sem cobrança adicional. “Nós estamos com todos os cenários sendo analisados para que possamos chegar a novembro com capacidade de armazenamento de energia melhor que em 2015”, disse o ministro.

(Com Estadão Conteúdo)